Os procedimentos estéticos para realçar as curvas estão em alta. Um dos mais procurados é o uso de bioestimulador de colágeno no bumbum. Mas afinal, o que é esse tratamento? Como ele funciona e quais são seus benefícios?

O que é um bioestimulador de colágeno?

Um bioestimulador de colágeno é uma substância injetável usada em procedimentos estéticos para estimular a produção natural de colágeno no organismo. O colágeno é uma proteína fundamental para manter a firmeza, elasticidade e estrutura da pele. Com o passar do tempo, a produção dessa proteína diminui, levando à flacidez, rugas e perda de volume em diversas áreas do corpo.

Os bioestimuladores têm como principal função promover a regeneração natural do colágeno nas áreas tratadas. Diferente dos preenchimentos que apenas adicionam volume temporário, os bioestimuladores trabalham gradualmente, induzindo a pele a produzir mais colágeno de forma contínua, resultando em um efeito duradouro e natural.

Como funcionam os bioestimuladores de colágeno?

Ao serem injetados em regiões como rosto, pescoço, braços, coxas ou glúteos (bumbum), os bioestimuladores de colágeno agem em duas fases principais:

• Estimulação mecânica imediata: ao injetar a substância, o corpo reage de forma natural ao preenchimento inicial causado pela aplicação, que pode melhorar o volume da área de forma temporária.

• Produção de colágeno gradual: após a aplicação, o produto age nas camadas mais profundas da pele, ativando os fibroblastos, que são as células responsáveis pela produção de colágeno. Ao longo dos próximos meses, esses fibroblastos continuam a fabricar colágeno novo, restaurando a firmeza e elasticidade da pele.

Diferente de tratamentos que oferecem um preenchimento artificial imediato, os bioestimuladores proporcionam um resultado mais natural e progressivo. O efeito atinge seu auge geralmente após três a seis meses e pode durar de um a dois anos, dependendo do produto utilizado e do metabolismo do paciente.

Como funciona o bioestimulador de colágeno no bumbum?

O uso de bioestimulador de colágeno no bumbum tem ganhado cada vez mais popularidade por proporcionar um tratamento não invasivo para melhorar a firmeza e o contorno da região. O procedimento envolve a aplicação de substâncias específicas que estimulam a produção natural de colágeno pelo próprio corpo, resultando em uma pele mais firme, tonificada e com aparência mais volumosa.

Aplicação do bioestimulador de colágeno no bumbum

O procedimento começa com a injeção do bioestimulador diretamente na região dos glúteos. Um profissional capacitado realiza o processo de forma segura, aplicando o produto em pontos estratégicos para maximizar os resultados. Entre os produtos mais usados, destacam-se o ácido polilático, hidroxiapatita de cálcio e a policaprolactona.

Cada um desses produtos tem como principal objetivo ativar a produção de colágeno nas camadas mais profundas da pele. O procedimento é com anestesia local, tornando-o confortável para o paciente.

Estimulação de colágeno

Após a aplicação, o bioestimulador inicia sua ação. Diferente de um preenchimento temporário, que apenas adiciona volume ao local, o bioestimulador age promovendo uma produção gradual e contínua de colágeno. Ao entrar em contato com a derme (a camada intermediária da pele), o produto provoca uma reação inflamatória controlada, estimulando os fibroblastos (células responsáveis pela síntese de colágeno) a aumentarem sua produção.

Esse processo pode levar algumas semanas para começar a mostrar resultados visíveis. O estímulo contínuo gera um efeito progressivo, com a pele ficando mais firme e o bumbum ganhando contornos mais definidos ao longo do tempo.

Melhora da flacidez

Com o passar dos anos, a produção natural de colágeno diminui, levando à flacidez na pele e perda de elasticidade. O bioestimulador combate esse problema ao regenerar o colágeno perdido. No bumbum, ele ajuda a melhorar a flacidez, criando uma pele mais firme e resistente.

Os glúteos se beneficiam especialmente desse efeito, já que, além da perda de colágeno natural, a região é frequentemente submetida a alterações de volume causadas por variações de peso e o envelhecimento. Com a bioestimulação, é possível reverter parte desses danos sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos invasivos.

Sutil aumento de volume

Uma das principais vantagens do bioestimulador de colágeno no bumbum é o efeito de aumento de volume discreto e natural. À medida que a produção de colágeno é estimulada, ocorre um preenchimento sutil na região dos glúteos, criando um contorno mais elevado e definido.

Esse aumento de volume é ideal para pessoas que buscam uma mudança estética mais leve, sem a necessidade de próteses de silicone ou enxertos de gordura. O resultado é um bumbum mais projetado e proporcional, mas com aspecto natural.

Longa duração dos resultados

Um dos grandes atrativos dos bioestimuladores de colágeno é a durabilidade dos resultados. Embora o processo seja gradual, os efeitos podem durar de 18 meses a até dois anos, dependendo do produto utilizado e do organismo do paciente. Como a produção de colágeno continua mesmo após o término do tratamento, os resultados tendem a ser mais naturais e duradouros, diferentemente de preenchimentos temporários.

Para manter os resultados a longo prazo, muitas vezes há indicação de sessões de manutenção, que podem ser a cada 12 a 24 meses, dependendo da resposta do corpo ao tratamento.

Melhora da textura da pele

Além de atuar no contorno e no volume dos glúteos, o bioestimulador também contribui para melhorar a textura da pele. A estimulação contínua do colágeno ajuda a reduzir irregularidades, como celulite e estrias, tornando a pele mais suave e uniforme. Isso é especialmente relevante para quem busca um bumbum não apenas mais firme, mas também com uma aparência mais jovem e saudável.

Recuperação rápida

O procedimento é minimamente invasivo, o que significa que a recuperação é rápida e os riscos são baixos. A maioria dos pacientes pode retomar suas atividades diárias logo após o tratamento. No entanto, a recomendação é evitar exercícios físicos intensos, principalmente aqueles que envolvem a região glútea, por pelo menos 24 a 48 horas.

Algumas pequenas equimoses (manchas roxas) ou inchaço podem aparecer nas áreas tratadas, mas esses efeitos colaterais são temporários e desaparecem em poucos dias.

Benefícios de utilizar bioestimulador de colágeno no bumbum

• Tratamento natural e não invasivo: diferente de procedimentos cirúrgicos como implantes de silicone, o bioestimulador de colágeno é uma solução não invasiva, ideal para quem busca resultados mais suaves e naturais.

• Melhora gradual e duradoura: os efeitos aparecem aos poucos, conforme há a estimulação do colágeno, mas os resultados são duradouros, criando uma aparência mais natural.

• Mínimo tempo de inatividade: o procedimento é rápido e a recuperação é relativamente tranquila, sem necessidade de internação ou repouso prolongado.

• Versatilidade: o tratamento não apenas melhora a firmeza e o contorno dos glúteos, mas também pode suavizar imperfeições, como celulites e estrias, tornando a pele mais uniforme e rejuvenescida.

• Aumento de volume natural: o sutil aumento de volume proporcionado pelo bioestimulador é ideal para quem deseja realçar os glúteos sem recorrer a cirurgias invasivas ou técnicas mais agressivas.

Quantas sessões de bioestimulador são necessárias?

O número de sessões varia conforme o grau de flacidez da pele e os resultados esperados. Geralmente, há indicação de entre 2 a 3 sessões para alcançar o efeito desejado. Essas sessões são com intervalos de aproximadamente 4 a 6 semanas entre uma e outra. Após completar o tratamento inicial, o profissional pode recomendar sessões de manutenção anuais para garantir que os resultados se mantenham a longo prazo.

Quanto tempo leva para ver o resultado do bioestimulador?

Os resultados do bioestimulador de colágeno começam a ser visíveis em torno de 4 a 6 semanas após a primeira sessão, mas o efeito completo pode demorar até 3 meses para se consolidar. Isso ocorre porque o produto não atua como um preenchimento imediato, mas sim estimulando o organismo a produzir colágeno de forma gradual. Esse efeito progressivo é um dos maiores atrativos do tratamento, já que permite uma mudança natural e sem alterações drásticas na aparência.

Quais são os riscos do bioestimulador de colágeno?

??Embora o bioestimulador de colágeno seja um procedimento estético minimamente invasivo e seguro, ele não está totalmente isento de riscos. Como qualquer tratamento médico, há potenciais efeitos colaterais e complicações, que podem variar conforme a reação individual do paciente e a experiência do profissional que realiza o procedimento. Abaixo estão alguns dos riscos mais comuns associados ao seu uso:

Inchaço e vermelhidão

Após a aplicação, é comum que o local tratado apresente inchaço e vermelhidão temporários. Isso ocorre devido à manipulação da pele pelas injeções. Esses efeitos costumam desaparecer em alguns dias, mas em casos raros podem persistir por mais tempo. A aplicação de compressas frias nas primeiras 24 horas pode ajudar a reduzir esses sintomas.

Hematomas

A formação de hematomas (manchas roxas) também é um efeito colateral comum, especialmente nas áreas onde as agulhas foram inseridas. A intensidade dos hematomas varia de pessoa para pessoa e tende a desaparecer dentro de uma semana. Para minimizar o risco, a recomendação é de evitar o uso de anticoagulantes, como aspirina ou suplementos que afinem o sangue, antes do procedimento.

Nódulos ou granulomas

Um dos riscos mais relatados é a formação de nódulos ou granulomas sob a pele. Esses nódulos são pequenas áreas endurecidas que podem surgir em resposta ao bioestimulador. Na maioria dos casos, esses nódulos são temporários e desaparecem espontaneamente, mas em alguns casos podem persistir e exigir tratamento adicional, como massagem local ou aplicação de corticosteroides.

Granulomas, que são reações inflamatórias mais intensas, são raros, mas podem ocorrer, especialmente quando o produto não é distribuído de maneira uniforme ou se houver predisposição individual a reações exageradas.

Infecções

Embora raro, existe o risco de infecção no local da aplicação. Como o procedimento envolve o uso de agulhas, há sempre a possibilidade de contaminação, mesmo que mínima. Por isso, é fundamental que o tratamento seja realizado em um ambiente esterilizado e por um profissional qualificado. Caso a infecção ocorra, ela pode ser tratada com antibióticos, e em casos mais graves pode ser necessário drenar o local afetado.

Reação alérgica

Alguns pacientes podem apresentar uma reação alérgica aos componentes do bioestimulador. Embora seja um efeito adverso raro, é possível que o organismo reaja aos materiais usados no produto, resultando em inchaço, coceira, vermelhidão ou outros sintomas alérgicos. Antes de realizar o procedimento, é importante informar ao profissional sobre qualquer histórico de alergias.

Assimetria

O bioestimulador de colágeno pode, em alguns casos, gerar assimetria temporária ou irregularidade na área tratada. Isso pode ocorrer se o produto não for aplicado de maneira homogênea ou se houver uma reação assimétrica do corpo à produção de colágeno. Se a assimetria for leve, ela pode ser corrigida em sessões de retoque, mas em casos mais evidentes pode exigir tratamentos corretivos adicionais.

Dor ou sensibilidade

É possível que o paciente sinta dor ou sensibilidade na área tratada durante ou após o procedimento. Esse desconforto é geralmente leve e temporário, desaparecendo em alguns dias. O uso de analgésicos recomendados pelo médico pode ajudar a aliviar a dor, se necessário.

Reações inflamatórias tardias

Embora incomuns, algumas pessoas podem apresentar reação inflamatória tardia, como endurecimento da área tratada, dor ou inchaço meses após a aplicação. Essa complicação pode ser resultado da resposta do corpo ao produto bioestimulador, e em alguns casos pode ser necessário tratamento com medicamentos anti-inflamatórios.

Migração do produto

Em situações raras, o bioestimulador pode migrar para áreas adjacentes ao local da aplicação. Isso pode causar desconforto e levar a resultados indesejados, como alterações no contorno ou na textura da pele. A migração pode ocorrer quando o produto tem sua aplicação muito superficialmente ou se houver excesso de produto em uma única área. Por isso, é essencial que o profissional aplique o bioestimulador de forma adequada, respeitando a anatomia da região.

Necrose (raro)

Em casos extremamente raros, a aplicação incorreta de bioestimuladores pode causar necrose (morte dos tecidos). Isso ocorre quando o produto é injetado em um vaso sanguíneo, bloqueando o fluxo de sangue para a área afetada. A necrose é uma complicação grave que requer tratamento imediato, e sua prevenção depende da experiência e técnica do profissional.

Como minimizar os riscos

Para minimizar os riscos associados ao uso de bioestimuladores de colágeno, é essencial:

• Escolher um profissional qualificado: busque dermatologistas ou cirurgiões plásticos com experiência nesse tipo de tratamento.

• Seguir as orientações pré e pós-tratamento: evitar medicamentos e suplementos que possam aumentar o risco de hematomas, e seguir as instruções de cuidados após o procedimento.

• Realizar o tratamento em um ambiente adequado: certifique-se de que a clínica ou consultório segue todos os padrões de higiene e segurança.

Apesar dos potenciais riscos, o bioestimulador de colágeno é amplamente seguro quando realizado por profissionais capacitados. Entender os possíveis efeitos colaterais e estar ciente das complicações é importante para tomar uma decisão informada sobre o tratamento. Sempre converse com o seu médico para avaliar os prós e contras, e garanta que o procedimento seja realizado de forma adequada para maximizar os benefícios e minimizar os riscos.

Contraindicações e riscos

Embora o tratamento com bioestimulador de colágeno seja seguro, ele não tem indicação para todos. Veja as principais contraindicações e riscos:

• Gestantes e lactantes: não recomendado devido à falta de estudos sobre segurança nesse período.

• Doenças autoimunes: podem desencadear inflamação severa.

• Infecções na pele: o procedimento deve ser suspenso até que a infecção não exista mais.

• Alergias: pessoas alérgicas aos componentes devem evitar o tratamento.

• Problemas de coagulação: pacientes em uso de anticoagulantes têm maior risco de hematomas.

• Tendência a queloides: maior risco de cicatrizes hipertróficas.

Conclusão

Em suma, o tratamento com bioestimulador de colágeno no bumbum é uma excelente alternativa para quem busca melhorar a firmeza e o contorno dos glúteos de forma natural e gradual. Com resultados duradouros e sem a necessidade de intervenções cirúrgicas, ele se tornou uma escolha popular entre aqueles que desejam realçar suas curvas sem abrir mão da naturalidade.

Se você está interessado em saber mais sobre o procedimento ou quer realizar uma avaliação personalizada, entre em contato e agende sua consulta. A partir de uma análise detalhada, você descobrirá se o bioestimulador de colágeno é o tratamento ideal para você!

Dr. Felipe Cupertino

Atendimento especializado ? Dermatologista Barra da Tijuca | Rio de Janeiro